8 de março de 2009
6 de março de 2009
Os Amantes
Encheram profunda taça e envolveram-se em fervor.
Ficou-lhes na boca — presa ao crescente desejo
de mais beberem, de mais conhecerem — o sabor
da outra Vida maior, onde os levara o ensejo
de ultrapassarem a carne. Em solidão limitados,
num barco sem dia a dia, compromissos ou tratados,
singram velozes sem tempo, definidos pela estrela
que lhes indica, serena e nitidamente, o norte.
Encheram de novo a taça; incha mais a panda vela.
para serem iguais, apenas lhes falta a Morte!
António Salvado, in "Difícil Passagem"
Revelado por Secret 2 Inconfidências
3 de março de 2009
Subtileza
Uma mulher muito charmosa e atraente que está num bar, gesticula
graciosamente para o barman que imediatamente se aproxima.
Quando ele chega, ela, muito sedutora, faz sinal para que ele se aproxime.
Ela começa a acariciar-lhe o cabelo e barba, passando e repassando os
dedos carinhosamente,e pergunta-lhe:
* Você é o proprietário? passando vagarosamente as mãos pelo seu rosto.
* Não! responde ele.
* Você podia chamá-lo? Preciso falar com ele! Diz ela afagando o cabelo ao barman.
* Acho que não poderei ajudá-la, pois ele não está cá hoje.
Diz o barman já profundamente excitado com a situação.
Posso fazer algo por si? Pergunta ele.
* Claro que pode! Preciso que lhe dê um recado.
- Diz ela, massajando-lhe a barba e enfiando dois dedos na boca do barman, deixando que ele os chupe levemente.
Diga-lhe que não há papel higiénico, nem sabonete para lavar as mãos, na casa de banho das senhoras!
graciosamente para o barman que imediatamente se aproxima.
Quando ele chega, ela, muito sedutora, faz sinal para que ele se aproxime.
Ela começa a acariciar-lhe o cabelo e barba, passando e repassando os
dedos carinhosamente,e pergunta-lhe:
* Você é o proprietário? passando vagarosamente as mãos pelo seu rosto.
* Não! responde ele.
* Você podia chamá-lo? Preciso falar com ele! Diz ela afagando o cabelo ao barman.
* Acho que não poderei ajudá-la, pois ele não está cá hoje.
Diz o barman já profundamente excitado com a situação.
Posso fazer algo por si? Pergunta ele.
* Claro que pode! Preciso que lhe dê um recado.
- Diz ela, massajando-lhe a barba e enfiando dois dedos na boca do barman, deixando que ele os chupe levemente.
Diga-lhe que não há papel higiénico, nem sabonete para lavar as mãos, na casa de banho das senhoras!
Revelado por imaginária 0 Inconfidências
2 de março de 2009
Poisoned Apple
Nunca quis ser loira, sempre quis ser a Branca de Neve. Sou branca de cabelo escuro, embora não negro como ébano e adoro vermelho.
Nunca esperei um principe encantado... e jamais montado num cavalo branco... parece-me a maior fantasia de todas nesta história. Gosto de homens, de machos mesmo. Daqueles que me fazem sentir indefesa e pequena e me agarram com ganas.
Para mim a maçã envenenada é sempre vermelha... apetitosa... estaladiça, doce e sumarenta. Como as maçãs que eu gosto de comer. Tendências suicidas na minha fruteira...
Não espero pelo príncipe... não espero pelo beijo auspicioso do final feliz... A doce corrupção da madrasta... é por essa que anseio... não a vejo vestida de negro... mas antes de vermelho, com uma vermelha convidativa maçã.
E então entregar-me voluntariamente ao veneno nela contido... e não ficar à espera do príncipe... mas apenas do descanso da caixa de cristal.
Revelado por Secret 1 Inconfidências
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